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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010


E assim foi 2010.
Essas listas são sempre pessoais e discutíveis. Puxando a memória, alguns fatos pops que fizeram o ano.

Por mais que eu tenha xingado, o fim de Lost fez história. Para o bem, a última cena. Para o mal, a falta de costura e sentido dos fatos da 5 temporadas anteriores, o after life desnecessário e a queda da máscara de Carlton Cuse e Damon Lindelof, que realmente não sabiam o que estavam fazendo. By the way, Jack morrendo ao lado de Vincent foi tocante - e o melhor de toda a sexta temporada.

Sem títulos, mas reforçando o mito de que corintiano vive do amor ao time e não só de vitórias, o Centenário do Timão foi emblemático para um time que sempre renascerá das cinzas - e vencerá o São Paulo - CPF na nota, freguês?

No ano de piadinhas via twitter, uma das mais criativas foi a Jonnhy Activia Walker - cagando e andando pra tudo e todos, a filosofia ideal para 2011, aliás. 

Falando em humor, minha franquia preferida de animação chegou ao fim: Shrek Para Sempre encerrou dignamente a mais criativa das obras do gênero. Inovação que veio também, mais uma vez de James Cameron, com Avatar. Se o roteiro não foi daqueles, a concepção do mundo dos azuis foi sensacional. 
O cinema teve, ainda, entre os bons momentos, um daqueles filmes dos quais todo mundo fala. A Rede Social trouxe reflexões, boas atuações e uma história impossível de ser ignorada, a de que neste novo mundo de conexões virtuais, os relacionamentos continuam baseados nos mesmos pontos fracos da humanidade: traição, amor e dinheiro.
Atrasada dez anos, descobri Harry Potter e devorei todos os sete filmes, incluindo a primeira parte do livro final. As Relíquias da Morte foi curtido na sala escura, como devem ser todas as grandes produções pops. Preconceito é mesmo uma merda, né. Anda bem que sempre da tempo de vencê-lo.

Já a TV teve um ano estagnado em novidades. O que valeu, no fim de tudo, foram as segundas temporadas de séries lançadas em 2009. Glee foi fofinha, falou de coisas sérias e fez chorar. Já com Vampire Diares, me diverti horrores com a série mais movimentada dos últimos tempos. Como li em algum lugar, realmente, seus roteiristas não têm preguiça!


E no evento futebolístico, o futebol foi de menos. Teve o beijo que roubou a Copa e o Polvo Paul vidente. Que já partiu, tadinho. 

O ciclo da vida é mesmo sacana. Que o diga o encantador de cães, Cesar Millan (quem tive o prazer de entrevistar durante o ano, meu grande feito pessoal!), que perdeu seu maior parceiro, Daddy, embaixador dos pitbulls, que provou que o preconceito com os cães da raça é uma grande bobagem. Rest in peace, Daddy.  E o ciclo da vida levou o diretor do melhor filme da saga Star Wars, O Império Contra Ataca. Rest in peace, Irvin Kershner. 

Que 2011 nos traga felizes e pops momentos para marcar nossa existência! Como deve ser...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sempre ao Seu Lado

Aproveito a estreia do filme no Telecine para revisar um post do ano passado, do blog pessoal.

Cachorro é mesmo tudo de bom. E quando une-se a um maravilhoso ator e uma história real que mais parece um conto de Dickens, nada pode dar errado.
Produzido e estrelado por Richard Gere – que cada dia está mais charmoso – tem o ar do bem que o ator imprime a tudo que faz. A história é uma ode à amizade e a lealdade que só um cão é capaz de personificar e dar veracidade. O cão, aliás, e como geralmente ocorre, rouba a cena, mesmo de Gere. E o olhar e a expressividade do ator canino são uma lição para tantos canastras por aí.
Com sensibilidade equilibrada nas interpretações e no roteiro, Sempre ao Seu Lado em nenhum momento é piegas. O tom leva ao drama, o que seria impossível evitar dada à história (que é real), mas sem cafonice.
O resultado é um daqueles filmes que te causam uma experiência. E bem uma das que justificam a existência da sétima arte.  Porque o cinema, mais do que impressionar, discutir ou criar ídolos, deve encantar ao contar uma história, seja real ou não.

Agora, confesso: fiquei sem ar no cinema. Eu queria chorar de soluçar…


Sempre ao Seu Lado é a adaptação de um famoso conto japonês sobre um cão da raça Akita, chamado Hachiko. Este conto tornou-se símbolo da fidelidade para o povo japonês. ”Hachi”, acompanha seu mestre Parker (Richard Gere), um professor universitário, até a estação de trem toda manhã para vê-lo sair e depois retorna à estação todas as tardes para saudá-lo ao final do seu dia. A natureza emocionalmente complexa do que se revela quando sua rotina descomplicada se interrompe é o que faz da história de Hachi um conto contemporâneo; a devoção fiel de um cão ao seu dono expõe o grande poder do amor e como o mais simples dos atos pode se transformar no maior gesto de todos.
Sinopse da UOL

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Primeira vez

O que seria de um cinéfilo sem a primeira vez na sala escura?
Como total adepta, quase uma seguidora cega, do cinema de cultura pop, o bom e velho blockbuster, entrei neste mundo pela porta da frente. O primeiro filme que vi no cinema merece uma reverência. Assim, como a madrinha que a ele me levou. Não tenho dúvidas do quanto aquele passeio significaria em minha vida. Muito do que somos, querendo ou não, é formado pelas referências cinematográficas que temos. Exagero? Talvez, mas que a sétima arte faz parte da formação e da concepção de mundo que minha geração tem, ah, isto faz.

Era 1978. Superman em cartaz, foi no finado Studio Center, um cinema de galeira, de Santo André, com carpete vermelho e tudo, que aprendi a amar o cinema americano acima de todos os outros.
Ainda não alfabetizada, o filme era legendado - absorvi cada fragmento de película como parte de algo muito maior que existia no mundo. Com paciência de Jó, a madrinha narrou o filme todo para a afilhada...
Chegamos um pouco atrasadas, foi passeio de última hora, decidido na mesa do almoço, mas a perda da cena inicial com Marlon Brando despachando Kal-El foi compensada porque aproveitamos o começo da seguinte. Naqueles tempos não se infiltravam agentes do FBI até nos banheiros para cortar o barato de quem tentasse aproveitar mais um pouco do filme na exibição seguinte.
Enfim, saímos da segunda sessão logo após Kal-El garotinho levantar o carro para o pai adotivo trocar o pneu. Era só para conferir o que perdemos mesmo.
Lembrar de tantos detalhes de evento acontecido há muito tempo atrás em uma galáxia muito distante é revelador para alguém com imensa dificuldade de lembrar do passado - especialmente das coisas legais.

Grande clássico, Christopher Reeve. Lois Lane.
Coincidências ou influências, a verdade é que me tornei jornalista, como aquela que é a personagem feminina mais legal que conheço. Superman é meu herói favorito e Reeve um grande ídolo.
Cinema se infiltou nas veias e cultura pop é hoje coisa que adoro e consumo como louca.
Se é tudo culpa daquela primeira vez? Tudo não. Mas em partes....
Somos nossa própria coleção de bons momentos.



Superman 2001 Trailer
Enviado por davbenmussa. - Temporadas completas e episódios inteiros online.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sempre cabe mais um no final do Retorno do Jedi

Não faltam variações das versões dos filmes da trilogia principal de Star Wars, criadas pelo próprio George Lucas. Muda a música do final aqui, troca a versão do Jedi ali e por aí vai. Sem contar a controversa e criminosa "quem atirou primeiro?", lá no episódio IV. Mas isto é assunto pra outra hora.
O que vem acontecendo bastante ultimamente é o surgimento de versões dos fãs...uma bacanas, outras não, mas va lá inclusão digital.
Abaixo alguns incrementos dos fãs na última cena. O que não falta é Jedi para aparecer, tem versão até com a Padme.. Fiquemos apenas com Anakin, vai.






E esta com as versões de Lucas.

Cara de um, focinho de outro...

Imagens dizem tudo.
Sem comentários...












Do Totally Looks Like

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Faltou zumbi em Walking Dead

O grande lançamento do ano em seriados alcançou o sucesso esperado. Recordes de audiência, repercussão positiva na maioria das críticas, Walking Dead teve uma primeira temporada de qualidade, sim.
A produção é impecável, o roteiro tem nexo. Mas o ritmo...Hum.
A letargia de várias cenas, os diálogos arrastados, levantando informações que neste momento de começo de série não me interessavam nem um pouco, quase me fez desistir. Sei que é proposital, mas pessoalmente, só me fez avançar várias cenas e perder a motivação para acompanhar a série.
É que aí entra a tal definição que foi tão falada neste ano: série sobre pessoas. Tá, tudo bem. Só que com tantas séries sobre pessoas por ai, prefiriria que fosse uma série de zumbis. Os incomparavelmente divertidos mortos vivos.
Entendo que o objetivo foi abordar a carga dramática da coisa toda. Mas não adianta. Para quem cresceu tendo os clássicos de George Romero e trashs afins como sinônimo de diversão, é difícil levar a sério e se comover com qualquer coisa que envolva zumbi. Quero é ver humano sendo estirpado, miolos em exposição e outras degenerações do tipo. (deve ter alguma teoria psicológica que explique isto, eu sei..).
Também não ajuda nada o elenco. Pouco - ou nada - carismático, não te faz torcer para ninguém ficar vivo. Tanto que na season finale queria mais é que todo mundo morresse para renovarem o cast na segunda temporada. Talvez foi a falta de tempo para se acostumar com os personagens, mas quando existe empatia, ela vem quase que imediatamente. E com WD isto não ocorreu aqui em casa.
A segunda temporada só vem em outubro de 2011. E não sei se continuo vendo...
Ansiedade para o retorno não tenho nenhuma, mal sinal. A única sensação que WD despertou mesmo, foi a vontade de rever os trashes do tipo. E rever Zumbilândia, este sim, divertido pra caramba!  
 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Smallville e o que eu queria

Abandonada por mim há uns dois, três anos, Smallville voltou ao meu menu de séries por ter sua última temporada. Sem grandes expectativas - depois do trauma de Lost - fui conferir por diversão, além de um grande carinho que tenho pelo personagem (falo disto em outro post).
Diversão foi o que Smallville sempre foi. Apesar dos altos e baixos, enrolação em alguns pontos (não me conformo como demoraram tanto pra tirar a mala da Lana da série), algumas estórias fracas, a série nunca fugiu do que se propunha: uma estória de super heróis, com os ingredientes que nelas existem.
Atacada por quase tudo e todos, sobreviveu por 10 temporadas. E está se despedindo de uma forma honrosa. E muito divertida. Afinal, ver Clark e Lois juntos, além de constantes referências ao filme de 1978, para um fã da vida cinematográfica do herói, é mais do que se podia esperar...

O ápice do meu entusiasmo aconteceu no quarto episódio da temporada, o 200º da série. Em Homecoming tivemos o gostinho de ver Clark e Lois casados, no Daily Planet, como nos bons tempos futuros.
aqui um apêndice: Lois e Clark são e sempre serão meu casal preferido entre toda a eternidade e bem antes dos shippers virarem moda.
Erica Durance - que, aliás, é ótima - é uma Lois perfeita e combina com Tom como poucas. (xô Lana) 
Mas teve gostinho do super voando...E para quem é fã do filme, um presente: Clark salva Lois de um acidente de helicóptero, no heliporto do jornal, o que acontece na obra de 78, com Christopher Reeve materializando como nunca mais acontecerá, o personagem e se tornando o eterno Superman.
- mais um aposto: defendo Tom Welling, o coitado que foi massacrado desde que citaram seu nome para o papel. Há que se considerar que ninguém, ever, será tão perfeito como Reeve, então não devemos nem tentar comparar qualquer ator que assuma a tarefa de ser Kal-El. É covardia. Além disto, Tom pode não ser um ótimo ator, mas ele tem compaixão no olhar, algo que é imprescindível para Clark Kent.

Ainda na revisão ou saudação do filme, tivemos a gravação de Jor-El e a esposa, em um discurso bem parecido ao que vemos em 1978. (ainda vou contar o porque da minha obsessão por este filme)
E em meio a episódios mais ou menos empolgantes, que existiram sim, tem a leitura bem atual por meio da Lei Geral da Comunicação - ops, sorry, quase confundi - do Ato de Registro dos Vigilantes, sobre liberdade de expressão e cerceamentos dos direitos individuais em nome de uma "causa" levada as piores consequências por xiitas neuróticos sem preparação para o poder(epi 08).

Enfim, a 10º temporada tem sido, de toda a série - do que assisti, ao menos - a mais link com o super que eu conheci. E está trazendo as conclusôes que esperamos: Clark vai ser Superman, vai voar, vai ser o herói. Tudo ao lado de Lois.
E o legal é isto mesmo. Em vez de inventar moda ou desviar do caminho, temos tido o que queremos. Eu, ao menos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Rede Social - cinema de repercussão

“Como se cada pensamento que te vai à cabeça fosse tão inteligente que seria crime não ser partilhado.
A internet não é escrita a lápis. É escrita a tinta”

De A Rede Social,
diálogo entre a ex-namorada Erica Albright e Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Depois que ele a chama de puta em seu blog.

Colocação pertinente em tempos onde parece que nossas opiniões só são válidas se as gritamos pro mundo – nos nossos e vossos espaços – por meio deste megafone imaginário.



Fiz este breve post no meu blog pessoal assim que vi o filme de quem quase todo mundo ta falando.

Percebi, então, que não fui a única a refletir sobre o que vi nesta última semana, quando foi lançado oficialmente nos cinemas do país e se multiplicaram as repercussões em torno da polêmica história - que não sei até que ponto é fiel - do criador do site de relacionamento. Quase todo mundo que assistiu o entendeu por uma vertente, e se manifesta de alguma forma.
O filme é bom, sem dúvida. Bem feito, preciso, bem atuado. Mas o que mais me chamou a atenção foi a captação do espírito de uma época onde a vida virtual é comum, mas ainda não é assimilada, ou melhor, incorporada com naturalidade. E o que se percebe no contexto geral, é que em meio a mudança de cenários e incrementos de tecnologias, ainda somos os mesmos e os problemas da humanidade continuam - e assim sempre serão, acredito - também os mesmos. Traição, dinheiro, fofoca, relacionamentos são a causa e a consequência de tudo. Só que agora, estão mais expostos do que nunca.   

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Memorável cena - LOTR - Batalha de Pellenor

Visualmente grandiosa, emocionalmente impactante. Tudo nesta sequência é perfeito. Música, efeitos, atuação, edição, fotografia. Uma das melhores cenas já feitas. O tipo de coisa que nos faz amar tanto a sétima arte.
De O Retorno do Rei, saga O Senhor dos Anéis.


Charge of the Rohirrim
Enviado por Lucifuge. - Televisão clássica e último programa da noite, online.

Levantem-se, levantem-se, Cavaleiros de Théoden!
Lanças serão destruídas!
Escudos serão trincados!
Um dia de espada! Um dia vermelho! Antes de o sol raiar!

Cavalguem agora! Cavalguem agora!
Cavalguem! Cavalguem para a ruína
E para o fim do mundo!

Morte!

Morte!
Morte!
Morte!

Avante, Eorlingas!