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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oscar goes to....

Nunca agrada todo mundo. Até hoje tem mané reclamando por Cidadão Kane!
But,

Achei justa a vitória de o Discurso do Rei. Seu grande rival, A Rede Social é ótimo também, e vai muito do gosto pessoal a preferência por um ou outro.
O Discurso vence porque além de ser um filme "redondo", ou seja, bem realizado e mais aos moldes tradicionais do cinemão norteamericano, tem interpretações fabulosas que enfatizam o aspecto emocional do filme. A Rede Social não emociona, não empolga. Você acompanha a história, até discute sobre, mas não se envolve emocionalmente. E cinema é emoção.
Fiquei felícissima pelo galante Colin Firth que adoro desde Simplesmente Amor. Que classe, o moço tem, mencionando Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush.
Bem diferente da Melissa Leo, hein. Não foi o palavrão que incomodou, mas a reação possuída-exagerada-forçada. #fail total.Outro momento incômodo: o coral de criancinhas: pensei que tinha dormido e sonhava com o Criança Esperança! Pesadelo!



A abertura foi bacana. Mais legal do que a interação com os filmes indicados, foi a menção do sempre sensacional De Volta para o Futuro. Com direito a De Lorean e tudo! A, teve o tá em todas Alec Baldwin..não entendo o quem veem nele...e até arrisco que incluíram o mala no vídeo de uma forma irônica.



Outro grande momento da noite, o mais divertido mesmo: Kirk Douglas, de bengalinha, que lembrou quantas vezes já perdeu a disputa

Meu momento mulherzinha: babei com os vestido de Anne Hathaway. Quero todos! é que enquanto as meninas sempre sonham com a roupa do casamento, eu sonhava em estar em um destes no tapete vermelho..
E Billy Cristal. Sei lá, sou saudosista nestas coisas, acho que o Oscar nunca mais foi o mesmo sem ele...


Por fim, um video com alguns dos momentos, Nem todos eu classificaria como melhores, mas como não sei editar...

 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pagando um sapo: Hugh Grant

Se tem um ator que não se importa em passar vergonha para criar uma boa cena, é o britânico Hugh Grant. 
Ótimo em comédias, ele tem o dom de saber usar o humor inglês de uma forma  universal

A seguir dois momentos vergonha alheia divertidíssimos protagonizados por ele. 

Love Actually (Simplesmente Amor), a última comédia romântica que valeu (muito bem) o ingresso!


Love actually bonne qualité
Enviado por laracroft75. - Temporadas completas e episódios inteiros online.

Do mediano Letra e Música, Pop Goes my Heart, no melhor estilo cafona divertido dos eight. A melhor cena do filme!


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cool Speech: Bart dubla Steve (J)Mobbs

“Vocês são todos perdedores! Se acham tão legais porque compram um telefone de 500 dólares com uma foto de uma fruta nele? Adivinhem só! Eles custam 8 dólares para montar e eu mijo em cada um deles! Eu ganhei uma fortuna de vocês idiotas e investi tudo na Microsoft! Agora meu namorado Bill Gates e eu nos beijamos em uma pilha do dinheiro de vocês!”
Bart Simpsons dublando Steve J Mobs na loja da Mapple

Sensacional - sem mais.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tempo que passa macabro - Poltergeist

De 1982, o original Poltergeist contava a estória de uma família que passa por poucas e boas em sua casa (construída sobre um cemitério, só não lembro se era indígena também) dominada por fenômenos paranormais. O ápice é o "sequestro" da filha mais nova para dentro do aparelho de tv!
A obra de Spielberg é um excelente terror divertido, se é que existe esta definição. O meu terror preferido, sinceramente. Mas algumas coincidências marcariam ainda mais Poltergeist como um macabro filme "amaldiçoado" para quem acredita. 
Acidentes no set, incidentes com atores e mortes de atores dos três filmes - mais dois (ruinszinhos) seguiram a produção original. 
Vai saber....O fato é que eu tenho medo do fantasma da menina loirinha, ah se tenho...

Craig T Nelson, o pai de família, está atualmente na série Parenthood. Fez vários filmes, um dos últimos é The Family Stone (2005)

JoBeth Willians, a mãe que fumava um baseado esteve em vários seriados, como 24 Horas, Dexter e Private Pratice. No cinema fez Amor em Jogo


Heather O´Rourke, a Carol Anne, morreu em 1988, aos 12 anos, enquanto rodava o terceiro filme da série (este tem, inclusive, cenas feitas com uma dublê, de costas). Teve uma doença intestinal que resultou em parada cardíaca. Medo!


Oliver Robins, o único sobrevivente entre as crianças, se tornou roteirista e diretor.

Zelda Rubinstein, a médium faleceu em 2010, com 87 anos

 Dominique Dunne, a filha mais velha, foi estrangulada pelo namorado perturbado! Isto logo ao fim das filmagens do primeiro filme.

Buzz, o cão adorável da família. Não há relatos sobre nehuma tragédia envolvendo o peludo. Menos mal...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Victory - simpático e raro filme sobre o nosso soccer

Aproveitando o embalo do post anterior e desta semana histórica para o esporte mais popular da América Latina e da Europa.

É incrível a falta de bons filmes sobre futebol. Na verdade, não é tão extraordinário assim, já que Hollywood está em um país onde o soccer começa só agora, e bem aos poucos, despertar interesse.
Rara exceção é Victory (Fuga para Vitória, em português), filme de 1981. Dirigido por John Huston, tem no elenco Silvester Stallone, Michael Caine e uma série de jogadores de futebol conhecidos, como Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Kazimierz Deyna.
Futebolisticamente falando, é um tanto primário e fica difícil de acreditar que o próprio Pelé ajudou na coreografia dos lances. Em boa parte da partida ápice do filme, o que se vê são 22 caras correndo pra cima da bola, sem a menor noção de posicionamento. Nos lances finais, porém, a coisa fica um pouco mais organizada, mesmo que tática passe longe.
Isto, não compromete o filme, é verdade. O bacana mesmo é ver o esporte como catalizador de um daqueles momentos de comoção e superação que o cinema - e eu - adoramos. Esporte tão capaz de despertar emoções inexplicáveis e total entrega, algo totalmente passional mesmo, o futebol deveria já ter sido alvo de outras produções.
A estória é centrada em um grupo de aliados prisioneiros dos nazistas. Como muitos dos jogadores profissionais da época acabaram indo pra a guerra, um conhecido craque do time da Inglaterra, comanda uma equipe formada por estes ex-jogadores para enfrentar a seleção alemã. Em meio aos preparativos, cogita-se a fuga dos jogadores no estádio, em paris, durante o intervalo do jogo.
Além da sempre boa presença de Caine e da simpatia de Sly, que acaba no time mesmo sem saber jogar futebol, mas por ser peça chave na fuga, a presença dos jogadores "reais" é um ótimo charme para os fãs do futebol conferirem o filme.

Aventura com bom alívio cômico, tem um desfecho bem tipicamente arrebatador. Com direito a mais uma interpretação emocionada da Marselhesa (lembram de Casablanca?).
Filme simpatissímo.

Detalhe, é que dizem ter sido inspirado em uma história real e de final trágico que ocoreu na época da segunda guerra. Parece que um time formado por soldados russos (aliados) foi desafiado a jogar contra militares alemães e deveriam perder para serem libertados. Se ganhassem, os prisioneiros poderiam ser executados. E os caras jogaram pela vitória, venceram a partida e, consequentemente, foram mortos. 
Coisas do futebol....

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O pop fenômeno Ronaldo

Sua vida daria um filme. Um ótimo roteiro a la Rocky, um Lutador, repleto de reviravoltas, dramas, vários amores, paixão, idolatria e superação. Poderia ser dirigido por Clint Eastwood. E poderia até virar uma trilogia.
Se vai parar no cinema ou não, a vida de Ronaldo Fenômeno foi desenhada conforme um roteiro digno de Oscar sim.
Ronaldo é pop. Goste ou não de futebol, já você ouviu falar dele. Jogador fora de série, maior artilheiro das Copas do Mundo, usou o marketing como instrumento para transformar o nome em uma marca poderosíssima. Tudo o que o rodeou se transformou em evento. O Pelé da minha geração, Ronaldo teve seus feitos extrapolados pela multimídia e marcou nossa vida por tantas referencias que temos de sua carreira. 
Foi assim em sua passagem, que não terminou, pelo Corinthians. Um ano memorável com dois títulos, muita comoção e várias contusões, além de inveja colossal de tanta gente. Mas foi um caso de amor, sim. E que deve seguir.
E como todo grande filme deve ter final comovente, nesta segunda histórica, 14/02/11, Ronaldo parou o mundo para se despedir. Foi um fim melancólico pela proximidade com toda a história desta merda de Libertadores.
O que fica no futebol, todos sabem, é o que se comemora. São os momentos de euforia. E Ronaldo nos deu muitos. Como corinthiana, e como apreciadora de futebol, só posso agradecer! 

Participação do Fenômeno nos Simpsons, uma boa referência da magnitude de sua popularidade



E futebolisticamente, momentos que eternizaram seu nome no mais pop dos times.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Eles e seus pets

Desde os lendários tempos da Ferrari, o maior piloto de todos os tempos, Michael Schumacher, é cachorreiro e com atitude. É famosa a história da cadela brasileira adotada por ele em Interlagos. Flea, foi juntar-se à matilha do alemão, vivendo lá na Suiça.

Ian Somerhalder é cachorreiro total! Fofo
Kristen Stewart e seu cão mestiço de lobo. Awesome!!!
Will Smith é também cachorreiro dos bons. Os rots são cuidados pelo Encantador de Cães Cesar Millan
O galante Clark Gable sabia apreciar os felinos. Tem várias fotos dele com miaus..
Sly e Butkus, o bull mastiff de Rocky, Um Lutador. O cão era do próprio ator! sempre digo que a série Rocky é uma autobiografia de Stallone... 

Coluna recorrente, que vem de uma antiga ideia originada de um link sugerido pelo meu amigo Ricardo do Toon Séries

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Oscar 2011: A Rede Social x O Discurso do Rei

Disputa boa e finalmente digna no Oscar deste ano. Os favoritos A Rede Social (ARS), venceu como melhor filme no Globo de Ouro, e O Discurso do Rei (ODR), que levou o prêmio no Screen Actors Guilde e no evento do Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (DGA).
O ODR teria vantagem por serem os votantes da Academia de Cinena membros das duas entidades que o consagrou.

Na época do Globo de Ouro, eu torcia (sim, eu costumo torcer no Oscar) para ARS não só por ser um bom filme, mas também por ser extremamente contemporâneo e de uma forma irônica.
Ao mesmo tempo que aborda as novas mídias e formas de comunicação por meio da história do criador do Facebook, deixa evidente que a natureza dos conflitos entre as pessoas são as mesmas de sempre: traição por dinheiro e sucesso e dor de cotovelo por amor.
A Rede Social é um grande filme. Tem ótima atuação do protagonista, o excelente Jesse Eisenberg, é editado de forma eficaz - sinceramente, detesto aquela pirotecnia do Danny Boyle - roteiro inteligente e coerente. Mas é sua capacidade de repercutir que chama mais atenção: quem assistiu saiu comentando. Isto é muito bacana. E é puro espírito cinéfilo.
Para ter opinião formada, contudo, é preciso ampliar os horizontes. E conferi O Discurso do Rei. Virei a casa: ODR é mesmo um filme perfeito.
É no conjunto, como obra, que o drama sobre a luta do rei George VI para controlar sua gagueira em época onde os discursos começaram a ser transmitidos ao vivo pelo rádio, supera ARS.
Aula de atuação, tem o trio central com impecável performance. Colin Firth, Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush parecem a realeza dos atores em cena. Do elenco geral, ressalva para Guy Pearce e seu exagero na retração do irmão que abdica o trono, Edward, para casar com uma americana divorciada. Pearce, aliás, frequentemente exagera...
Fora este detalhe, tudo é muito bem feito, desde produção artística, edição, roteiro, direção, diálogos, tudo funciona e complementa. A humanização da realeza acrescenta o fator emocional, que em um filme tão tecnicamente perfeito, pode ficar em segundo plano. E é impossível um filme empolgar sem envolver comprometimento emocional de quem o assiste.
Um filme para ver e rever e que deve se tronar um clássico, O Discurso do Rei teria meu voto.
É esperar pelo Oscar e torcer para que sua capacidade de escolhas equivocadas não se manifeste desta vez. De toda forma, entre os dois, é um duelo bem digno.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sacrilégio: Glee zoou Thriller!

Fã é um bicho passional. E como tal, fica indignado com certas coisas.
Ainda que apenas para constar, já que, óbvio, ninguém da produção de Glee está nem aí para a opinião dos fãs de MJ, registro minha total consternação com o resultado do uso de Thriller pela série. Abominável, no mínimo, é o que classifico o mash up com um bateestaca irritantemente horrível que pode ser qualquer coisa na escala sonora, menos música.
To soando xiita, sei. Mas Thriller é algo canônico na cultura pop. Musicalmente, artisticamente e visualmente impactante e marcante. O marco de um ídolo.
A produção da série perdeu a noção e a mão! Um episódio inteiro para Madonna, Britney Spears, Lady Gaga e esta vergonha total para o símbolo maior do pop da minha era. 

Thriller como deve ser

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tempo que passa - O Iluminado

Uma das melhores adaptações das obras de Stephen King. Mesmo sem gostar do estilo de Kubrick, que dirigiu a obra, e preferir a versão literária da estória, o filme ainda hoje provoca sustos. Nicholson está perfeitamente arrepiante. Ninguém mais podeira ter sido Jack Torrance.


Durante o inverno, Jack Torrance (Jack Nicholson) é contratado como zelador em um hotel no Colorado. Mudando para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios, tornando-o cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos terríveis ocorridos no passado no hotel.

Dispensa apresentações. Ta devagar com as produções, seu último trabalho foi em Como Você Sabe, comédia de 2010 (não lembro de ter sido lançada aqui). Três vezes ganhador do Oscar. 

A mulher feinha que dói do malucão foi interpretada por Shelley Duvall, filha de Robert Durvall. Deppis de O Iluminado fez outros filmes, mas nada que as pessoas normais conheçam. Ah, foi Olivia Palito - personagem que nunca jamais será de um ator tão perfeitamente nascido para isto, não..
O iluminado do título do filme era o garotinho que falava com o dedo e via dead people bem antes do Sexto Sentido. O ator mirim era Danny Lloyd, que não seguiu com  carreira e se tornou professor de ciências e afins. 
Scatman Crothers viveu Dick Hallorann, o cozinheiro também iluminado. O ator faleceu em 1986. Era um verdadeiro show man, além de atuação, cantava, dançava e era músico. Grande amigo de Nicholson, com quem fez, entre outros, Um Estranho no Ninho.
Medo. As gêmeas Grady tiveram uma das aparições mais aterrorizadoras do cinema: Come and play with us...forever!Sai demo!Lisa e Louise Burns (as intérpretes) fizeram carreira acadêmica. 


Joe Turkel, o garçon Lloyd, está com 80 e tralala anos. Aposentado, faz aparições nas Comics Cons da vida. Esteve em outro filme emblemático, Blade Runner.

Nas gogleadas para este post, encontrei estas fotos legais de bastitores de filmagem. Confiram:


Pesquisa do maridão, Sérgio Belintani