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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Artista: charmoso e encantador


Encantador e muito, muito, muito charmoso O Artista.
Enrolei pra assistir o filme. Acreditava impossível para alguém com sério distúrbio de atenção, como eu, conseguir me prender a um filme mudo. Misteriosamente, a conexão rola naturalmente. É o clássico caso de "magia" do cinema. É clichê, mas é esta a definição do que se traduz o ato de contar uma estória em forma de arte. E não importa se há falas, cores ou um mundo de tecnologia - que eu bem gosto, claro, adoro - a sensação de se ligar aquele universo criado na tela, é a mesma.

Não da para sentir saudosismo. Como é que se pode voltar a uma época onde nunca se viveu....e é exatamente isto o inovador da produção. Um museu de grandes novidades. É uma ousadia que, paradoxalmente, dispensa tvs de led e projeções 3D.
Não sei se eu teria me encantado tanto se o filme não tivesse a incrivelmente irresistível e indispensável preseça do cãozinho Uggie..acho que perderia muito do apelo emocional e gracioso que só um cão consegue dar à vida. Mesmo assim, continuaria um charme, pois algumas sacadas são realmente marcantes. E nem vou contar, senão estraga.. 

O fato é: deixa de preguiça e vai assistir O Artista. É imperdível.
E Jean Dujardin nem me fez pensar em Clooney, que perdeu para ele o Oscar.  

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Oscar: festa cafona e decadente

Foda-se o Oscar. Cada ano mais decadente e cafona, a Academia de Cinema compra que é comandada por um punhado de esqueletos cheirando xixi e remédios, uma maçonaria republicana, que deve ser contra a pesquisa com células tronco.

Nem to falando dos filmes. ainda não vi nenhum. Mas sim da cerimônia, a mesma babaquice cafona desde que foi fundada aquela bobagem.
Prova maior da caretice escrota foi barrarem o cão­zi­nho Uggie, que deu show nas premiações onde foi levado, como o Globo de Ouro e o SAGs.

O cão, que chamou atenção pelo papel em O Artista, ta nem aí, claro. Semana passada foi o grande vencedor do prê­mio Coleira de Ouro. 
Ontem, deve ter ido acompanhar Woody Allen, em algum bar de blues.

- E alguém ainda duvida que Jolie e Pitt são o casal mais chato ever...putz, da vontade de vomitar ..
- E a música que ganhou é chata pra cacete. Injusto com a do adorável Rio.
- Tão chato e caquético quanto os membros da Academia está o Rubens E Filho comentando...
 

UP - Como não tive saco de ver a cerimônia inteira, não sabia da participação do fofo na hora da equipe de O Artista receber o prêmio...
Continuo achando a cerimônia uma bosta !!!!


  


Dos velhos tempos: Axl Rose, segundo o Fantástico (1991)

Ou: O dia em que me apaixonei e jurei amor eterno por Axl Rose. brincadeira, eu já era axlzete desde 88, pelo menos.

A matéria mega sensacionalista do Fantástico, lá pelos primórdios dos nos anos 90. Só rindo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sweet Blues Obama

Invejo estupidamente os norteamericanos por terem um presidente tão cool!

Noite de blues na Casabranca! Com Mick Jagger, Jeff Beck, B.B. King, Buddy Guy e Booker T. Jones. Tem estilo mais bacana? .
Da para imaginar isto no Planalto?? Na época do Lula, só se fosse tarde do churrasco com pagode e sertanejo e presença de Michel Teló cantando aquela merda lá que ele canta. 

Obama é o cara. Tem uma visão contemporânea do mundo, da política, representa diversidade, fim dos preconceitos, nova era. E um gosto musical de primeira.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Slash não existe

É fato. Slash é legal demais para ser real. Ele é mais um estado de espírito, um sentimento no seu coração...South Park decifrou a coisa toda.

No quinto episódio da 15ª temporada, os meninos descobrem que o guitarrista super cool é, na verdade, uma fábula baseada na história do holandês Vünter Slauche. O mito é mantido pelos pais, que prometem que Slash tocará nos aniversário, se as crianças se comportarem durante o ano... 
Cartmam e os meninos ficam deprimidos. Quando ele questiona quem é que tocou guitarra na sua festa de 8 anos, fica sabendo que foi alguém disfarçado, pois os pais sempre se vestem de Slash para manter a lenda viva. 
Faz sentido, é super fácil se disfarçar de Slash! 

O mais hilário? - quem é que tocou guitarra no Guns N´ Roses, então? - pergunta o balofo 
                       - um dos nossos pais !!! - respondem

No Twitter, Slash comentou:
-I’m not……real? : (

Sério: E eu teria sido uma criança mais feliz se tivessem contado esta lenda no lugar do chato do Papai Noel.

Tão cool quanto Slash, só o próprio South Park..


.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Divas: Adele

Divas se vão. Por bem da humanidade, outras entram em erupção e soltam a voz…
Abissal a força da voz de Adele. Arrasou no Grammy.

inveja profunda de quem talento para cantar assim, como um furacão. muito frustrada por não ter uma voz destas..



Seriously, vc que acha que a Madonna ou a Ivetão são divas, não fica com vergonha quando um talento assim se choca com a sua fuça ?? hein, hein…

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Guns´n fucking books

Continuando com a semana Guns N´Roses, homenagem aos 50 anos do lendário sexy thing Axl Rose, sugestões de leituras para fãs ou interessados em geral.
Que eu saiba, são os únicos títulos com edição nacional - além da biografia de Slash. Se souber de outro, please, me conta.

Reckless Road - Guns N´Roses - E o Making Of do Álbum Appetite for Destruction (Marc Canter)

Crônica do início da carreira, narrada por um amigo que acompanhou de perto toda a história. Tem depoimentos dos integrantes, de produtores, amigos, streapers...inclusive a da mocinha que gravou os ruidos sexuais autênticos para Rocket Queen, em pleno estúdio, com a própria lenda, mister Rose.
E tem histórias interessantíssimas e hilárias: uma delas sobre uma batida policial na casa dos caras, por reclamaçao de barulho dos vizinhos.
Narra ainda os shows do começo da banda.  
Também é muito bacana a reprodução das originais filipetas de show, ingressos, canhotos, listas de músicas de palco, recortes de matérias da imprensa e letras de música escritas à mão e um zilhão de fotos históricas. Se é fá, vc tem que ter isto.
Sobre o autor, Marc Canter
 "Marc é meu melhor amigo; e um dos únicos amigos com presença constante em minha vida. Na verdade, não existe pessoa melhor para lançar qualquer material que tenha a ver com a reunião e história do Guns N´Roses, quando se trata dos bastidores." - Slash 
"Quando o Guns N´Roses foi formado, Marc se tornou uma espécie de sexto cara na banda. Ele sempre estava por ali e tinha acesso ilimitado, principalmente no início. Ele acreditou em nós desde o início e tinha uma visão muito mais ampla das possibilidades da banda que nós. Documentou, infatigavelmente, toda a coisa." - Duff McKagan

Guns N´Roses - A banda que o tempo esqueceu (Paul Stenning)
 
O subtítulo é estúpido, mas o livro vale tem outro espírito, exalta bastante a banda, baba no ovo do Axl, como eu... Conta a trajetória do Guns até meados dos anos 2000, com um adendo no fim para a atualizar sobre o lançamento de Chinese Democracy, e as novas formações, até a entrada de DJ Ashba na guitarra em 2010.
Tem entrevistas, histórias e casos interessantes e até tragicômicos, como um episódio em que Duff estava tão doido que começou fantasiar que Steven Adler tinha sido pego por traficantes. Desesperado, o baixista sai na rua intimando velhinhos à procuda do ex-baterista, até invadir uma casa e revirá-la toda - com um casal de idosos dentro! - até se tocar do ridículo...
Bem interessante é a intepretação que Stenning faz das letras de Axl, inclusie de algumas do Chinese que já estavam sendo tocadas mesmo antes do lançamento do disco. Em termos de vida pessoal, a mais abordada é do vocalista também, com um histórico da infância e adolescência e de toda violência doméstica que sofreu. Da para entender um pouco mais do que deve se passar na cabeça do ruivo e seu espírito get in the ring!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Guns´n fucking Roses


Nunca houve, nem haverá, uma banda como aquela. Surgida da sarjeta e formada por garotos esfarrapados, largados e drogados, o Guns n`Roses fez do fim dos anos 80 um marco no rock n roll, pois nunca antes, nem depois surgiria algo tão espontâneo, sujo, raivoso, problemático e divinamente grandioso em qualidade no rock como foi o Appetite for Destruction, seu primeiro disco.

Toda biografia da banda revisistada hoje remete exatamente a um Big Bang de rock, o espírito e conceito - e que nunca - que eu conheça - foi tão bem.encarnada. Ah, com respeito, mas fuck Beatles. Guns é o verdadeiro rock.
Descobertos e disputados pelas gravadoras pelo mais puro conceito da propaganda boca boca, o Guns foi genuinamente um sucesso da propaganda boca boca, lançado sem viés mercadológico. Ninguém, na hipócrita sociedade norteamericana queria tocar os caras tão politicamente incorretos antes mesmo deste termo surgir.
A sinceridade da podridão das letras era o estilo de vida e assustava. Banda mais perigosa do mundo, foi boicotada pela hipócrita MTV americana. Sucesso no boca a boa, já tinham vendido 20 mil cópias sem a mínima promoção, quando uma interferência do dono da gravadora Geffen colocou o clipe de Welcome to the Jungle em uma única madrugada e engatilhou a loucura. No fim da estória, venderam mais de 70 milhões de discos só do Appetite.

O som pesado do primeiro disco, as letras fortes, a postura to nem aí do cinco caras compuseram um coquetel molotov que explodiu e resultou em sucesso estrondoso. Nem só roqueiros se identificaram, também garotas e mocinhos vindos do pop, que curtiam Bon Jovi e outros sons comerciais apenas, também foram atraídos pelo Guns.

Quem viveu aqueles dias sabe bem do que estou falando. De algo que marcou a vida de tantos jovens. Fenômenos que não vejo acontecer mais..infelizmente - e longe de ser saudosista.
Ou alguém me fala de algo semelhante nos últimos 15 anos??

God of rock and roll -
o deus venerado aqui em casa



Axl Rose era o divino sonho de consumo das garotas rockers de tempos definitivamente bem mais rock and rolls do que hoje. Eu fui loucamente apaixonada por ele, tive um tórrido romance imaginário com o ruivo/loiro cara de anjo, temperamento bipolar, talento iindiscutível.
O cara era a encarnação do rock. E era lindo, divino, cabelos escorridos envolvidos por uma bandana . Serpenteva pelo palco assobiando Patiente e jogava o aparelho de telefone da janela do hotel quando pediam seu número. Parava shows no meio e batia em fotógrafos, entrava e saia da cadeia. Saía com as mais belas modelos, fumava cigarro barato e sorria com indiferença despertando as mais impublicáveis fantasias.
Frontman como poucos, da turma de Mick Jagger, Freedie Mercurie e Steven Tayler, Axl desde sempre foi a atração principal.
Slash era o gênio cambaleante, que tocava guitarra gingando como um bêbado de rua, e melhor do que a maioria sonha em tocar, sóbrio. Steven Adler, Duff (que inspirou o nome da cerveja Duff, dos Simpsons, por ser um beberrão de bater recorde) e Izzy, que, segundo muitos, era a espinha dorsal da criação musical, completavam o quinteto com uma química inigualável.

Em meio a curta existência (com formação original), houve tudo o que pode ser esperado de um roteiro de filme sobre uma mega banda: piração, drogas, traição, recordes, sexo, drogas e rock and roll, calro. A formação original pouco durou. E a banda degringolou de tal maneira que, a partir de 95/96, na verdade, ninguém mais esperava ouvir falar do nome Guns Roses sem relaciona-lo ao passado e nostalgia. 
Todo mundo brigou, Axl pirou, tomou um pé na bunda de uma vadia (o cara era daqueles quse apaixona e namora sério, ironia) se isolou e parecia o fim.
Anos se passaram com alarmes falso da volta da banda - com Axl no vocal e formação totalmente nova - e lançamento de novo disco. Ninguém acreditou. Uma apresentação no Rock in Rio 2001 parecia ser a nova
largada. Foi nada. Alguns shows até rolaram, mas nada de novo disco. Virou motivo de piada.
Não teve gente dormindo na porta da loja para comprar, como aconeceu com os dois albuns duplos Use your Ilusion, mas Chinese aconteceu, em 2008, somente. E foi muito, mas muito além da conta, subestimado. Assim, como as formações do Guns.
Chinese Democracy é um "puta" disco. É diferente de Appetite, do Lies, dos Use you Ilusion, claro. E do The Spaghetti Incident?, estava esquecendo
Cada um destes trabalhos é diferente. E todos são geniais (ta, TSI talvez não rs) no se competem proporcionar, pois esta sempre foi a intenção de Axl, que não queria repetir AFD, mas sim reinventar o som da banda a cada temporada. Este foi o dilema que separou o Guns, afinal.



E a formação atual ( Axl Rose, Tommy Stinson, Dj Ashba, Richard Fortus, Ron "Bumblefoot" Thal, Frank Ferrer. Dizzy Reed e Chris Pitman) é boa. Tem músicos bons, sem a mesma química, mas que fazem o Guns permanecer na estrada sempre com shows lotados e muitas especulações do que farão em seguida. Isto sem divulgação, nenhum video foi lançado.
Viúvas sempre existirão. Se são justificadas pela inigualável química que a banda tinha na formação original, por outro lado, perdem a oportunidade de curtir uma nova era, não melhor, mas muito boa. Azar de quem vive de chororô.


Prefiro ver Axl cantando com outros caras do que ver Sweet Child O´Mine tocada por Slash e cantada por outro mané. Eu vi isto outro dia, foi péssimo. Adoro Slash - claro, quem não gosta? mas sinceramente, Axl é maior do que ele.
E quem bom que o cara tem espírito de fênix, sempre ressurge. Porque morrer jovem só para tentar virar mito é para fracassados como Kurt Cobain

E tenho dito.


Apresentação de Don´t Cry muito antes da fama
reparem nos idiotas batendo papo ao fundo, sem se ligar que estavam vendo a história do rock ser escrita.



Show em pleno auge, quando Guns era mega mega banda



Chinese Democracy Tour, finalmente