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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ode aos Nerds

Nerd que é nerd lembra exatamente como foi cada ida ao cinema para assistir um dos filmes da saga Star Wars.
Por isto mesmo vai entender cada piada e se divertir horrores com esta dramédia injustamente pouco badalada: Fanboys.

Porque ser nerd, mesmo que parcialmente como sou - não gosto de video game, nem HQ - é muito divertido, o universo que nos cerca é tão legal. É bacana e vale a pena, ainda que te faça se sentir um pouco solitário e sem assunto em várias rodas, mas com disposição de sobra para debater por horas sobre o quanto está inconformado com a sexta temporada (ridícula) de Lost ou sobre o destino de Atlântida e narrar várias vezes a quem interessar possa (alguém?) que Indiana era o nome do cachorro de George Lucas que, inclusive, o inspirou a criar o Chewbacca  (e não precise consultar o google para saber a grafia)...e te mantenha até hoje revoltado com a importância demasiada que Peter Jackson deu à Arwen na versão cinematográfica de O Senhor dos Anéis só porque contrataram um atriz famosa para representá-la....
E é um pouco deste universo que está homenageado divertidamente no filme de 2007 Fanboys.
Na trama, ambientada em 1998, às vesperas do lançamento do primeiro filme da segunda trilogia Star Wars, A Ameaça Fantasma, um grupo hiper nerd de amigos atravessa o país para invadir o QG de Lucas, o Rancho Skywalker, e assisti-lo antes de todos. Até as contravenções dos nerds são justificáveis: eles querem que um dos amigos - que tem câncer avançado - possa assisti-lo antes de morrer.
O drama, porém, não faz do filme algo depressivo. Pelo contrário, é sutil. Não quebra o alto astral, mas também não sai pela tangente do desfecho milagroso.

Sabe do que se trata? se sim, vai gostar do filme..
Em meio a constantes referências da cultura pop nerd, há participações especiais de Carrie Fisher (para quem não sabe, a princesa Leia), Billy Dee Williams e até William Shatner, da saga rival Star Trek (vida longa e própera - eu gosto das duas), entre outros. É uma delícia de assistir, seja pelo tom saudável e inteligente de humor sem apelação - e olha que raras comédias realmente me fazem rir - seja pelo contexto deste universo tão particularmente divertido ou ainda por mera identificação. 
E se você sabe o que um capacitor de fluxo, vai concordar comigo...

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