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terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Filho do Rambow: o original

Não tira o mérito de Super 8, mas faça-se justiça. Antes, parte importantíssima do mote do longa super falado, foi muitíssimo bem explorada em O Filho do Rambow.
A produção britanica de 2007 comprova uma teoria antiga minha de que os ingleses estão sempre à frente.
Também passada nos anos 80, a estória de crianças produzindo um filme é tocante e divertida.  Trata de amizade, homenageia o cinema, emociona e empolga com uma trilha sonora caprichada para dar o clima de época, com clássicos de Duran Duran, Siouxie and the Banshees, The Cure, Human League, Blondie, Depeche Mode, entre outros.


Os protagonistas são crianças de formação e personalidades opostas que se tornam os melhores amigos. Vale o clichê para contar a estória do pequeno Will Proudfoot ((Bill Milner), vítima de um destes cultos insanos onde tudo é proibido, inclusive ver televisão e filmes. O garoto se diverte sozinho, com estórias que cria e ilustra.
O talento do menino vem a calhar para roteirizar o filme que o pestinha Lee Carter (Will Poulter, o Eustáquio de A Viagem do Peregrino da Alvorada), o garoto que faz de tudo para chamar atenção da família absolutamente ausente, pretende inscrever em um concurso.


Obcecados pelo Rambo, apresentado a Will por Lee, nasce o Filho do Rambow, uma hilária versão do resgate do soldado pelo filho pródigo. A ideia cai nas graças da garotada da escola e o tímido Will se vê popular, chocando-se com a ideologia religiosa da mãe.
Afiadíssimos, os talentosos meninos garantem empatia instantânea, inocência e encanto às atuações. Com a carga dramática bem equilibrada a leveza da xondução, temos uma dramédia inspirada que delicia tanto cinéfilos pop corners como eu, quanto aos apreciadores de cinema cabeça. E com final de arrancar lágrimas, sem pieguice pobre. Difícil acertar o tom assim...Recomendadíssimo.   
Sim,  é melhor que Super 8 !

Um comentário:

  1. Tenho curiosidade em assistir este filme, mas ainda não tive oportunidade.

    Até mais

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