Dramédia de tribunal protagonizada por Kathy Bates, com leves tiradas sarcástiscas e reflexões sobre temas controversos.
Gênero de pouca atração pra mim, foi uma possível semelhança com os áureos tempos de House que me levaram a conhecer a série da NBC sobre a advogada consagrada no segmento de patentes, Harriet Korn, que, em um espasmo de tédio profundo, chuta o balde para encontrar algum estímulo que faça a vida valer a pena.
Dos escritórios sinestésicos das grandes corporações, ela parte para uma salinha xumbrega em um bairro de "má reputação", onde, sua secretária administra paralelamente um negócio de sapatos femininos de gosto duvidoso.
Premissa nem tão promissora, que poderia cair em clichê barato. Foi o tom de irreverência da divulgação e a
presença de Bates vendeu a série.Katy Bates realmente vale a pena. A irreverência, contudo, é mais leve do que parecia - ou eu esperava.
Mas Harrys Law é boa, sim. Tem coadjuvantes simpáticos. destaque para o sócio, o jovem advogado com cara de bocó vivido por Adam Branch, Nate Corddry, que da um show toda vez que vai ao tribunal. Gosto muito do advogado sensacionalista vergonha total Tommy Jefferson vivido por Christopher McDonald. E, claro, do vilão por natureza, Paul Crane (dr. Romano, de ER), o recorrente promotor opositor de Harry.
O melhor mesmo são os casos, ora pouco ortodoxos, ora exemplos típicos da (in)justiça do sistema. Aí temos algumas discussões interessantes, como o da gorda que decidiu processar as cadeias de fast food por sua obesidade ou a defesa do "segurança" extra oficial do bairro que faz justiça com as próprias mãos com um agressor de mulheres que fica em liberdade, beneficiado por um acordo com a Justiça.
Em alguns momentos, Harrys Law esbarra no melodrama. Ainda não chegou a incomodar.
A primeira temporada teve 12 episódios. A segunda está garantida para 28 de setembro. Tem ótimo potencial para se consolidar.
Gênero de pouca atração pra mim, foi uma possível semelhança com os áureos tempos de House que me levaram a conhecer a série da NBC sobre a advogada consagrada no segmento de patentes, Harriet Korn, que, em um espasmo de tédio profundo, chuta o balde para encontrar algum estímulo que faça a vida valer a pena.
Dos escritórios sinestésicos das grandes corporações, ela parte para uma salinha xumbrega em um bairro de "má reputação", onde, sua secretária administra paralelamente um negócio de sapatos femininos de gosto duvidoso.
Premissa nem tão promissora, que poderia cair em clichê barato. Foi o tom de irreverência da divulgação e a
presença de Bates vendeu a série.Katy Bates realmente vale a pena. A irreverência, contudo, é mais leve do que parecia - ou eu esperava.
Mas Harrys Law é boa, sim. Tem coadjuvantes simpáticos. destaque para o sócio, o jovem advogado com cara de bocó vivido por Adam Branch, Nate Corddry, que da um show toda vez que vai ao tribunal. Gosto muito do advogado sensacionalista vergonha total Tommy Jefferson vivido por Christopher McDonald. E, claro, do vilão por natureza, Paul Crane (dr. Romano, de ER), o recorrente promotor opositor de Harry.
O melhor mesmo são os casos, ora pouco ortodoxos, ora exemplos típicos da (in)justiça do sistema. Aí temos algumas discussões interessantes, como o da gorda que decidiu processar as cadeias de fast food por sua obesidade ou a defesa do "segurança" extra oficial do bairro que faz justiça com as próprias mãos com um agressor de mulheres que fica em liberdade, beneficiado por um acordo com a Justiça.
Em alguns momentos, Harrys Law esbarra no melodrama. Ainda não chegou a incomodar.
A primeira temporada teve 12 episódios. A segunda está garantida para 28 de setembro. Tem ótimo potencial para se consolidar.
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