Todo mundo devia adorar o Chris

Everbody Hates Chris foi um seriado exibido entre 2005 e 2009, baseado na vida de Chris Rock, comediante, que era exatamente o criador, produtor, narrador e, posteiormente, ator da série.
Engraçadíssima, tinha texto, narrativa e atores inspirados na narração de situações atípicas da família na década de 80. Esta combinação era exatamente o diferencial da série.
Família negra de classe média baixa, o filho mais velho é o único negro na escola e por aí vai. Tratando do racismo e da discriminação social de forma inteligente e com muito bom humor, não perdia um foco reflexivo e crítico. Embora pareça uma comédia família para o público médio, é preciso um olhar mais atento para notar várias sacadas. 

Fúria de Titãs - ontem e hoje

Mitologia grega é uma temática que parece ter sido criada para entretenimento, tamanha a criatividade e riqueza encontradas nas lendas e personagens. Pena que no cinema, o tema é pouco explorado.
Talvez por isto, Fúria de Titãs é uma referência do quanto legal pode ser uma adaptação das inúmeras estórias dos deuses marrentos e cheios de paixão como eram os das mitologias grega e romana. Lembro do filme da década de 80 que narra a aventura de Perseu, um semi-deus (filho de Zeus e uma mortal) como um dos mais bacanas da época. O filme tinha Lawrence Olivier como Zeus e Ursula Andress como Afrodite. E era tão cool...

Shrek para Sempre, mas não para todos

Mau humor não tem lugar na cultura pop. Mesmo assim, sempre que podem, os chatos tentam atrapalhar o divertimento alheio. É oque aconteceu durante parte da campanha de divulgação do quarto - e provável último - filme da divertida franquia Shrek, lançado recentemente.
Entre as ações prévias de marketing,que são um dos grandes baratos destas produções, os personagens impagáveis do reino Tão Tão Distante foram alco de ensaio fotográfico de moda produzido por Ellen von Unwerth para uma revista masculina, a VMan.

Pop Copa

Nunca uma Copa do Mundo foi tão pop como esta. O futebol mais do que nunca saiu das mesas de bar para frequentar páginas das redes sociais alavancadas nos últimos quatro anos. Desde o show de lançamento, a atração monopolizou a atenção do twitter, termômetro perfeito do que tá em pauta pelo mundo.
As novas ferramentas de interação são, sem dúvida, as propulsoras da globalização do esporte que, se já era o mais popular do mundo antes, o que será agora, quando até os reticentes norteamericanos parecem se interessar...

Protagonistas e antagonistas pipocaram à velocidade da luz: Maradona, Felipe Melo, Iker Casillas, polvo Paul, Galvão birds, Dunga burro. Tudo agora se escreve com hastags! E vão deixar saudade da Copa mais divertida - ao menos para acompanhar - de todos os tempos.

No Brasil, tudo começou com o álbum da Copa. Em un retrô charmoso, crianças e marmanjos voltaram a se relacionar pessoalmente para trocar figurinhas, literalmente.
Mundialmente, as hastagas lançadas pelo twitter ditaram logo de cara o que seria o mês de Copa. Ao digitar #WorldCup, por exemplo, o Twitter insere a imagem de uma bola de futebol, que linkava a uma nova página com o calendário da Copa e tweets relacionados ao assunto.