Engraçadíssima, tinha texto, narrativa e atores inspirados na narração de situações atípicas da família na década de 80. Esta combinação era exatamente o diferencial da série.
Família negra de classe média baixa, o filho mais velho é o único negro na escola e por aí vai. Tratando do racismo e da discriminação social de forma inteligente e com muito bom humor, não perdia um foco reflexivo e crítico. Embora pareça uma comédia família para o público médio, é preciso um olhar mais atento para notar várias sacadas.
A narrativa tradicional era combinada com flashbacks de situações recorrentes ou devaneios do Chris sobre as reações da família totalmente surtada. Os personagens eram por si só hilários. A mãe neurótica, o pai sempre querendo economizar a suada renda de seus dois empregos, professora hipócrita que desfilava estigmas. Junte-se a isto uma deliciosa revisão dos anos 80, com sua arte pop inigualável e uma trilha sonora muito bacana com Michael Jackson e Madonna, claro....
Everbody Hates Chris era exibido pela CW, lá nos EUA. Por aqui, passou na Sony e até hoje é fácil trombar com um episódio na Record, sobre o literal título (ainda bem!!) Todo Mundo Odeia o Chris. É diversão pop das boas.
Um dos episódios lendários: a mãe vai pagar com ticket alimentação a compra, mas fica com vergonha da amiga e acaba com o dinheiro do mês!
Ai, Ka, estou com ódio de mim. hahaha
ResponderExcluirIgnorância é uma merda MESMO. Durante anos, passei por esse seriado e NUNCA dei atenção. Nem sabia do que se tratava.
Agora li o seu post e o que aconteceu? Me interessei pela série que já acabou. Não sabia absolutamente nada sobre ela.
É ou não é para se odiar??? hahaha
Beijos,
Mari