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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Rede Social - cinema de repercussão

“Como se cada pensamento que te vai à cabeça fosse tão inteligente que seria crime não ser partilhado.
A internet não é escrita a lápis. É escrita a tinta”

De A Rede Social,
diálogo entre a ex-namorada Erica Albright e Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Depois que ele a chama de puta em seu blog.

Colocação pertinente em tempos onde parece que nossas opiniões só são válidas se as gritamos pro mundo – nos nossos e vossos espaços – por meio deste megafone imaginário.



Fiz este breve post no meu blog pessoal assim que vi o filme de quem quase todo mundo ta falando.

Percebi, então, que não fui a única a refletir sobre o que vi nesta última semana, quando foi lançado oficialmente nos cinemas do país e se multiplicaram as repercussões em torno da polêmica história - que não sei até que ponto é fiel - do criador do site de relacionamento. Quase todo mundo que assistiu o entendeu por uma vertente, e se manifesta de alguma forma.
O filme é bom, sem dúvida. Bem feito, preciso, bem atuado. Mas o que mais me chamou a atenção foi a captação do espírito de uma época onde a vida virtual é comum, mas ainda não é assimilada, ou melhor, incorporada com naturalidade. E o que se percebe no contexto geral, é que em meio a mudança de cenários e incrementos de tecnologias, ainda somos os mesmos e os problemas da humanidade continuam - e assim sempre serão, acredito - também os mesmos. Traição, dinheiro, fofoca, relacionamentos são a causa e a consequência de tudo. Só que agora, estão mais expostos do que nunca.   

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