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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cinema de Férias

Tem hora para tudo. Férias é para diversão.
Então, no cinema, nada de social e muito pragmático combina com a época, não...

Entre as opções que caem como uma luva para o período, conferi três bem bacanas.

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I
Primeira parte do final da saga, foi acusado por muitos de ser caça níquel. Mentira. Ta certo que a decisão de dividir o livro em duas partes uniu o útil ao agradável, contudo, é inegável o melhor aproveitamento da experiências pelos fãs. Quem derá o Retorno do Rei - livro três do SDA - também tivesse rendido dois filmes.
Fato é que tendo assitido uma só vez no cinema, estou ansiosa por uma versão boa para download para rever, tanto foi o impacto causado.
Passada totalmente fora de Hogwarts, a aventura de Potter, Hermione e Ron é tensa do início ao fim, sombria e chega a ser introspectiva em muitos momentos. O que mostra o que vemos desde O Cálice de Fogo, que a estória deixou de ser leve e infantil há tempos (isto acontece desde A Câmara Secreta, pois o Prizioneiro de Azkaban ainda é light, mas já não mostra uma evolução significativa dos personagens e da estória - é meu capítulo preferido, na verdade).
A parte técnica continua impecável, com efeitos grandiosos, cenários caprichosamente preparados. E a molecada - como cresceu, nossa! - também evoluiu muito na interpretação. 
Mal posso esperar pelo capítulo final. que chega só em julho.

As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada
Terceira adaptação da obra de C.S. Lewis, a aventura é a cara de férias.os irmãos Pevensie, Edmundo e Lúcia, retornam à Nárnia, agora com o primo Eustáquio. O filme é leve, divertido, tem fantasia, encanto e segue bem o estilo de narrativa e roteiro da adaptação do Príncipe Caspian, também de volta à estória (e que tá parecendo um modelo Calvin Klein, sério, ta lindo), o que o torna mais ágil e movimentado do que o primeiro: O Leão, A Feiticeira e o Guarda Roupa. A solução de narrativa do filme e as modificações do livro tornaram a estória bem mais legal, na verdade, que C.S.Lewis me perdoe....
O filme está com boa arrecadação, o que aumenta as chances de novas adaptações das estórias seguintes sobre Nárnia serem filmadas. O que é preciso ter em mente ao assistir qualquer um dos filmes, é que o universo de Lewis é o que tem sido retratado: leve, tem moral no meio e ponto. Reforço este quesito porque muitos criticam o filme por este motivo, o que é estupidez, pois este é o espírito da obra. Goste ou não, este é o tom.
Pessoalmente, mesmo sem ser mega fã de Lewis e do estilo "moral", não me incomodo com a forma como tem sido colocada nos filmes. O que, quem leu os livros sabe, é até mais súti na telal. Algumas passagens do livro são bem mais cristãs, digamos assim. O problema não é ter moral, o problema é quando enfiam moral de forma aleatória, deixando a estória de lado e fugindo completamente do espírito da obra. E não é isto que acontece com a saga.
Enfim, é super fofo e divertido.

Megamente
Não entrei de primeira no espírito da animação, mas quando entendi o que estava no pensamento dos caras da DreamWorks, acabei curtindo bastante. É que com o fim de Shrek, esperava algo que o substituísse e não é o caso.
Aqui a desconstrução é do herói, especificamente o modelo de Superman. É uma verdadeira ode aos vilãos, o que é bem legal. E da margem a uma discussão filosófica sobre determinismo, influência do meio e por aí vai...
Não encontrei em Megamente a mesma sacada sarcástica do filme do ogro, mas é uma estória bem original. E no fim, você ta totalmente absorto, torcendo para o vilão - e querendo uma continuação, o que é um ótimo sinal de que pode sair daí mais uma franquia legal da empresa.
O protagonista - Megamente - é um alíen, que, ao invez de ter sido adotado por uma família super do bem como os Kent, é criado na prisão...O cabeçudo conta com ajuda de um peixe (!) que vive em um aquário sustentando por robô-macaco (+!!). Adorei o peixe! Outro destaque é a sensacional trilha sonora, composta por - pasmem - AC/DC, Rolling Stones, Guns N’ Roses e Michael Jackson.

 

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