Em fase de bloqueio criativo na TV, para que os seriados não entrem em decadência, poderiam abusar de adaptações de boas obras ou sagas literárias.
Ta certo que dependendo de quais mãos caia o roteiro, a coisa desanda. Ficar longe de Damon Lindelof já é um bom começo.
Poderiam render séries bacanas:
As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. Morgana é o grande destaque desta versão da saga do Rei Arthur, narrada com olhar desfocado da moral cristã que prevalece em outras versões da lenda.
Finalmente veríamos Morgana não como bruxa má, ávida por poder, mas como uma personagem complexa e interessante. Ainda que existam outros grandes personagens, como Viviane e Morgause, é mesmo Morgana a protagonista aqui.
O filme já feito é superficial e patético perto do que poderia ser, se bem adaptado. Aliás, um único filme jamais conseguiria captar a essência da obra. É o tipo de saga que não cabe em 120 minutos.
Os quatro livros renderiam, no mínimo, quatro temporadas no melhor estilo Greys´s Anatomy medieval.
O Guia do Mochileiro das Galáxias, obra-prima da ficção científica nonsense de Douglar Adams é outra joia esperando uma adaptação completa. O filme até que conseguiu passar o espírito da coisa, mas foi resumido demais.
Um problema seria a audiência. O estilo e o texto de Adams está anos luz da assimilação do público médio, mas não custa sonhar que a trilogia de cinco livros (é assim mesmo que ele define), repleta de figuras hilárias e uma visão debochada da Vida, do Universo e tudo mais (um dos títulos) ganhasse uma série com quatro ou cinco temporadas.
A narração em off com as explicações do Guia seria essencial. Também deveriam escolher com cuidado o elenco. E no roteiro, especialmente, deixem o senhor Damon Lindelof bem de longe, pelo amor dos nerds que ainda existem. Seria um crime ver um final moralista nesta obra tão desprovida de parâmetros tradicionais...
A estória parte de Arthur Dent, um típico inglês que, acordando e descobrindo que não só Ford Prefect, um de seus melhores e únicos amigos, é um extra-terrestre, mas também que a Terra está prestes a ser destruída pelos Vogons (uma raça alienígena extremamente burocrática e mal-vista em toda a Galáxia) para dar espaço a uma nova via hiperespacial intergaláctica. (da Wikipedia).
É só o começo para trocentas situações jamais imaginadas. Aprenda a voar, descubra quem colonizou a Terra, qual era seu propósito original e quais as espécies mais inteligentes do planeta, passe uma noite na festa mais longa do mundo e claro, almoce no Restaurante do Fim do Universo (segundo título). É tanta coisa bizarra, genial e hilária, que só lendo. Não entre em pânico e leve sua toalha.
Silmarillion, de J RR Tolkien.
Em um filme é mesmo impossível adapatar. Em uma saga cinematográfica, talvez. A melhor forma, contudo, de dar vida aos contos sobre a criação da Terra Média e todos os povos, criaturas e acontecimentos que levaram a estória até a era onde se passa o Senhor dos Anéis é apostar em uma série. Se dividida entre as cinco partes do livro, seria difcil conseguir ganchos entre as temporadas? um pouco, mas nada que uma mente criativa não resolva. Chamem Peter Jackson, please. E mantenham DL afastado.
E aí, tem outras ideias?
Ta certo que dependendo de quais mãos caia o roteiro, a coisa desanda. Ficar longe de Damon Lindelof já é um bom começo.
Poderiam render séries bacanas:
As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. Morgana é o grande destaque desta versão da saga do Rei Arthur, narrada com olhar desfocado da moral cristã que prevalece em outras versões da lenda.
Finalmente veríamos Morgana não como bruxa má, ávida por poder, mas como uma personagem complexa e interessante. Ainda que existam outros grandes personagens, como Viviane e Morgause, é mesmo Morgana a protagonista aqui.
O filme já feito é superficial e patético perto do que poderia ser, se bem adaptado. Aliás, um único filme jamais conseguiria captar a essência da obra. É o tipo de saga que não cabe em 120 minutos.
Os quatro livros renderiam, no mínimo, quatro temporadas no melhor estilo Greys´s Anatomy medieval.
O Guia do Mochileiro das Galáxias, obra-prima da ficção científica nonsense de Douglar Adams é outra joia esperando uma adaptação completa. O filme até que conseguiu passar o espírito da coisa, mas foi resumido demais.
Um problema seria a audiência. O estilo e o texto de Adams está anos luz da assimilação do público médio, mas não custa sonhar que a trilogia de cinco livros (é assim mesmo que ele define), repleta de figuras hilárias e uma visão debochada da Vida, do Universo e tudo mais (um dos títulos) ganhasse uma série com quatro ou cinco temporadas.
A narração em off com as explicações do Guia seria essencial. Também deveriam escolher com cuidado o elenco. E no roteiro, especialmente, deixem o senhor Damon Lindelof bem de longe, pelo amor dos nerds que ainda existem. Seria um crime ver um final moralista nesta obra tão desprovida de parâmetros tradicionais...
A estória parte de Arthur Dent, um típico inglês que, acordando e descobrindo que não só Ford Prefect, um de seus melhores e únicos amigos, é um extra-terrestre, mas também que a Terra está prestes a ser destruída pelos Vogons (uma raça alienígena extremamente burocrática e mal-vista em toda a Galáxia) para dar espaço a uma nova via hiperespacial intergaláctica. (da Wikipedia).
É só o começo para trocentas situações jamais imaginadas. Aprenda a voar, descubra quem colonizou a Terra, qual era seu propósito original e quais as espécies mais inteligentes do planeta, passe uma noite na festa mais longa do mundo e claro, almoce no Restaurante do Fim do Universo (segundo título). É tanta coisa bizarra, genial e hilária, que só lendo. Não entre em pânico e leve sua toalha.
Silmarillion, de J RR Tolkien.
Em um filme é mesmo impossível adapatar. Em uma saga cinematográfica, talvez. A melhor forma, contudo, de dar vida aos contos sobre a criação da Terra Média e todos os povos, criaturas e acontecimentos que levaram a estória até a era onde se passa o Senhor dos Anéis é apostar em uma série. Se dividida entre as cinco partes do livro, seria difcil conseguir ganchos entre as temporadas? um pouco, mas nada que uma mente criativa não resolva. Chamem Peter Jackson, please. E mantenham DL afastado.
E aí, tem outras ideias?
Silmarillion eu gostaria muito de ver!!!
ResponderExcluirSilmarillion seria f.... demais, mas acho muito dificil alguém ter essa pachorra pra fazer.
ResponderExcluirPodiam tentar uma série com os livros de Eragon e desconsiderar aquela porcaria que foi o filme, daria bem uma série no estilo de Legend of the Seeker porém com dragões hehehe.
Ricardo Braga
Equipe ToonSeries