Pesquisar

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Artista: charmoso e encantador


Encantador e muito, muito, muito charmoso O Artista.
Enrolei pra assistir o filme. Acreditava impossível para alguém com sério distúrbio de atenção, como eu, conseguir me prender a um filme mudo. Misteriosamente, a conexão rola naturalmente. É o clássico caso de "magia" do cinema. É clichê, mas é esta a definição do que se traduz o ato de contar uma estória em forma de arte. E não importa se há falas, cores ou um mundo de tecnologia - que eu bem gosto, claro, adoro - a sensação de se ligar aquele universo criado na tela, é a mesma.

Não da para sentir saudosismo. Como é que se pode voltar a uma época onde nunca se viveu....e é exatamente isto o inovador da produção. Um museu de grandes novidades. É uma ousadia que, paradoxalmente, dispensa tvs de led e projeções 3D.
Não sei se eu teria me encantado tanto se o filme não tivesse a incrivelmente irresistível e indispensável preseça do cãozinho Uggie..acho que perderia muito do apelo emocional e gracioso que só um cão consegue dar à vida. Mesmo assim, continuaria um charme, pois algumas sacadas são realmente marcantes. E nem vou contar, senão estraga.. 

O fato é: deixa de preguiça e vai assistir O Artista. É imperdível.
E Jean Dujardin nem me fez pensar em Clooney, que perdeu para ele o Oscar.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário