Aproveitando o embalo do post anterior e desta semana histórica para o esporte mais popular da América Latina e da Europa.
É incrível a falta de bons filmes sobre futebol. Na verdade, não é tão extraordinário assim, já que Hollywood está em um país onde o soccer começa só agora, e bem aos poucos, despertar interesse.
Rara exceção é Victory (Fuga para Vitória, em português), filme de 1981. Dirigido por John Huston, tem no elenco Silvester Stallone, Michael Caine e uma série de jogadores de futebol conhecidos, como Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Kazimierz Deyna.
Futebolisticamente falando, é um tanto primário e fica difícil de acreditar que o próprio Pelé ajudou na coreografia dos lances. Em boa parte da partida ápice do filme, o que se vê são 22 caras correndo pra cima da bola, sem a menor noção de posicionamento. Nos lances finais, porém, a coisa fica um pouco mais organizada, mesmo que tática passe longe.
Isto, não compromete o filme, é verdade. O bacana mesmo é ver o esporte como catalizador de um daqueles momentos de comoção e superação que o cinema - e eu - adoramos. Esporte tão capaz de despertar emoções inexplicáveis e total entrega, algo totalmente passional mesmo, o futebol deveria já ter sido alvo de outras produções.
A estória é centrada em um grupo de aliados prisioneiros dos nazistas. Como muitos dos jogadores profissionais da época acabaram indo pra a guerra, um conhecido craque do time da Inglaterra, comanda uma equipe formada por estes ex-jogadores para enfrentar a seleção alemã. Em meio aos preparativos, cogita-se a fuga dos jogadores no estádio, em paris, durante o intervalo do jogo.
Além da sempre boa presença de Caine e da simpatia de Sly, que acaba no time mesmo sem saber jogar futebol, mas por ser peça chave na fuga, a presença dos jogadores "reais" é um ótimo charme para os fãs do futebol conferirem o filme.
Aventura com bom alívio cômico, tem um desfecho bem tipicamente arrebatador. Com direito a mais uma interpretação emocionada da Marselhesa (lembram de Casablanca?).
Filme simpatissímo.
Detalhe, é que dizem ter sido inspirado em uma história real e de final trágico que ocoreu na época da segunda guerra. Parece que um time formado por soldados russos (aliados) foi desafiado a jogar contra militares alemães e deveriam perder para serem libertados. Se ganhassem, os prisioneiros poderiam ser executados. E os caras jogaram pela vitória, venceram a partida e, consequentemente, foram mortos.
Coisas do futebol....
É incrível a falta de bons filmes sobre futebol. Na verdade, não é tão extraordinário assim, já que Hollywood está em um país onde o soccer começa só agora, e bem aos poucos, despertar interesse.
Rara exceção é Victory (Fuga para Vitória, em português), filme de 1981. Dirigido por John Huston, tem no elenco Silvester Stallone, Michael Caine e uma série de jogadores de futebol conhecidos, como Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Kazimierz Deyna.
Futebolisticamente falando, é um tanto primário e fica difícil de acreditar que o próprio Pelé ajudou na coreografia dos lances. Em boa parte da partida ápice do filme, o que se vê são 22 caras correndo pra cima da bola, sem a menor noção de posicionamento. Nos lances finais, porém, a coisa fica um pouco mais organizada, mesmo que tática passe longe.
Isto, não compromete o filme, é verdade. O bacana mesmo é ver o esporte como catalizador de um daqueles momentos de comoção e superação que o cinema - e eu - adoramos. Esporte tão capaz de despertar emoções inexplicáveis e total entrega, algo totalmente passional mesmo, o futebol deveria já ter sido alvo de outras produções.
A estória é centrada em um grupo de aliados prisioneiros dos nazistas. Como muitos dos jogadores profissionais da época acabaram indo pra a guerra, um conhecido craque do time da Inglaterra, comanda uma equipe formada por estes ex-jogadores para enfrentar a seleção alemã. Em meio aos preparativos, cogita-se a fuga dos jogadores no estádio, em paris, durante o intervalo do jogo.
Além da sempre boa presença de Caine e da simpatia de Sly, que acaba no time mesmo sem saber jogar futebol, mas por ser peça chave na fuga, a presença dos jogadores "reais" é um ótimo charme para os fãs do futebol conferirem o filme.
Aventura com bom alívio cômico, tem um desfecho bem tipicamente arrebatador. Com direito a mais uma interpretação emocionada da Marselhesa (lembram de Casablanca?).
Filme simpatissímo.
Detalhe, é que dizem ter sido inspirado em uma história real e de final trágico que ocoreu na época da segunda guerra. Parece que um time formado por soldados russos (aliados) foi desafiado a jogar contra militares alemães e deveriam perder para serem libertados. Se ganhassem, os prisioneiros poderiam ser executados. E os caras jogaram pela vitória, venceram a partida e, consequentemente, foram mortos.
Coisas do futebol....
Este filme "Fuga para a Vitória" é quase cult pelo tema inusitado do futebol no cinema americano.
ResponderExcluirA história é um misto do clássico "Fugindo do Inferno", com a história real da equipe do Dínamo de Kiev da Ucrânia (na época União Soviética), que durante a 2º Guerra seus jogadores foram presos e chegaram a disputar jogos com os soldados alemães e venceram. A história é contada com detalhes no livro "Futebol e Guerra" de Andy Dougan.
Até mais